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sexta-feira, 30 de março de 2012

A importância de cantar o Ovo


Por Guilherme Kamio, editor executivo de EmbalagemMarca
Publicado em 29/03/2012 17h29

Aboletado no sofá, eis que me deparo, em horário nobre da Rede Globo, com um comercial da nova garrafa “torcível” da água mineral Crystal. É uma iniciativa elogiável da Coca-Cola, a dona da marca – e aqui não me refiro propriamente à embalagem, já esmiuçada por EmbalagemMarca. Falo do preparo de uma campanha de publicidade para divulgá-la.
É frequente vermos fabricantes de bens de largo consumo investirem gordas quantias em inovações em embalagem e, depois, pouco ou nada fazerem para lhes dar notoriedade. Volta e meia, em conversas de bastidores, fornecedores queixam-se desse comportamento dos clientes, considerando-o negligente. “Se os resultados esperados não são alcançados, a culpa é das embalagens – e, por extensão, nossa”, contou-me certa vez, em tom de lamento, o diretor de uma produtora de flexíveis.
Embora em EmbalagemMarca acreditemos que embalagens sejam os instrumentos de promoção de marca mais poderosos e eficientes ao alcance das empresas, pelo contato inevitável que travam com o consumidor, do ponto de venda até o descarte, elas não diminuem ou eliminam o valor de outras mídias. O ideal é um plano de comunicação abrangente, que de preferência integre embalagem, publicidade, ações promocionais, marketing de ponto de venda e outras ferramentas.
É obviamente salutar complementar projetos de packaging com a máxima divulgação possível de suas qualidades, das vantagens que se pretende proporcionar ao consumidor, dos ganhos acenados para as categorias em que os novos invólucros são introduzidos. Contudo, todos sabem que as verbas de marketing mínguam cada vez mais. Uma saída que não compromete os budgets em demasia é o estabelecimento de parcerias entre usuários e fornecedores de embalagens, de modo a cotizar ações publicitárias. Exemplo é um anúncio feito recentemente em conjunto por Danone e Braskem, em torno da adoção, pela indústria alimentícia, de potes feitos do plástico de cana-de-açúcar criado pela petroquímica.
Não temos a pretensão de apontar outras possibilidades, mas elas certamente existem. O fundamental é que as empresas se conscientizem da importância de “dar cartaz” às inovações de embalagem. Ou, como diria o velho adágio, fazer como as galinhas: cantar ao botar ovos. Desse modo, só contribuirão para valorizar seus próprios esforços.
Guilherme Kamio é editor executivo de EmbalagemMarca.


http://www.embalagemmarca.com.br/2012/03/a-importancia-de-cantar-o-ovo/

Kraft Foods une marcas em novidade para a Páscoa


Chocolate incrustado com pequenos pedaços de balas. 
Essa é a receita dos Ovinhos Lacta com Cristais de Halls, novidade pascal criada a partir de um criativo "crossover" entre duas famosas marcas da Kraft Foods.
O produto é apresentado em um cartucho de papel cartão que em seu interior traz um berço do mesmo material. Neste, são acomodadas seis unidades dos miniovos, em três pares de sabores diferentes – chocolate branco com cristais de Halls morango, ovinhos de chocolate ao leite com cristais de Halls mentol e ovinhos de chocolate meio amargo com cristais de Halls mentol extraforte (respectivamente envolvidos em folha de alumínio nas cores vermelho, azul e preto).
A reportagem procurou a Kraft Foods, por meio de sua assessoria de imprensa, para saber os nomes dos fornecedores envolvidos no projeto. Até o fechamento deste boletim, não havia obtido resposta.
Lacta Halls
www.embalagemmarca.com.br

quinta-feira, 15 de março de 2012

Em breve, a sua empresa vai investir muito em Design


Mais que isso: em poucos anos, existirá um departamento de design em sua empresa! Não entendeu? Com o Marketing, aconteceu de modo parecido… Pensando hoje, é inconcebível que alguma empresa mais estruturada não possua um departamento de Marketing. Na maioria dos casos, o Marketing tem um papel central dentro da organização, não é? Mas nem sempre foi assim!

Há pouco mais de três décadas, muitas empresas, no Brasil, ainda não tinham departamentos de Marketing, e os profissionais dessa área frequentemente eram mal compreendidos. Denominar alguém de marqueteiro era pejorativo e, muitas vezes, usado como sinônimo de enganador, alguém que nos faria comprar algo de que não precisávamos.

Como disse anteriormente, isso mudou bastante, e não cabe aqui escrever como e por que, ao longo dos últimos 40 anos, o Marketing foi, aos poucos, reconhecido e valorizado. Meu objetivo é alertar que o mesmo acontecerá com o design. E se você ou a sua organização ainda não se deu conta disso, é melhor abrir os olhos.

Na verdade, as empresas nascidas na era digital, em especial as mais recentes, como Apple, Google, Facebook, Amazon e as de telecom, como Nokia, Samsung, ou Motorola, já possuem departamentos de design. Não estou me referindo a departamentos para desenvolvimento formal e funcional dos produtos, senão poderíamos incluir aí muitas empresas do início do século XX, como as automobilísticas por exemplo. Refiro-me às empresas que fazem uso do design como parte essencial das suas estratégias de marca, pesquisando novas tendências e futuras necessidades do mercado para o aprimoramento de processos ou reposicionamento de produtos e/ou serviços. 

Para interpretar a percepção das pessoas com relação aos produtos ou serviços e identificar novas necessidades, exige-se um olhar multifacetado, em especial para o futuro que, na maioria das vezes, ainda está indefinido. Para isso, as empresas precisarão de áreas com abordagens diferentes: uma voltada objetivamente para o presente e outra idealizando futuros possíveis. Ouso dizer que a área que olhará para espaços que ainda não foram ocupados será o departamento de design. 

O Marketing continuará vital para o negócio, cuidando da operação geral e identificando oportunidades de mercado, enquanto o departamento de design buscará as tendências e mapeará os movimentos comportamentais, integrando-os às novas possibilidadestecnológicas, tanto para o aprimoramento das ofertas existentes como para o desenvolvimento de novas. O novo paradigma está na velocidade da ressignificação das coisas. Atualmente, os produtos não morrem porque deixam de funcionar, mas porque perdem o seu sentido para a nossa vida.

Os resultados econômicos para empresas que usaram o design como parte de suas estratégias são nítidos. Veja como a Nestlé, com forte ajuda do design, fez a marca Nespresso ocupar instantaneamente uma posição de ponta no mercado do consumo de café. Com equipamentos (máquinas maravilhosas, limpas e fáceis de usar) e abastecimento (cápsulas lindas que mais parecem bombons), criaram um ciclo virtuoso que transpôs um simples cafezinho para a categoria luxo! Explorando a cadeia da experiência de ponta a ponta, a Nespresso ressignificou o que antes era um produto popular e de baixo valor. 

No Brasil, o entendimento do design ainda não vai muito além de atuar nos elementos formais e, com isso, deixar as coisas atraentes para os consumidores, o que revela o nível de imaturidade de grande parte das empresas brasileiras. Em países onde o design é adotado há mais tempo e como parte integrante da estratégia da marca, classificam-se as organizações em quatro estágios de maturidade (the design latter): as que estão no nível mais baixo e ainda não usam design; as do segundo nível, que usam o design apenas como ferramenta embelezadora; as que estão num patamar um pouco mais alto, entendendo o design como um processo transversal; e as que estão no nível mais avançado e utilizam o design como parte essencial da estratégia do negócio.

Muitos países possuem programas governamentais que estimulam a compreensão e a adoção do design como elemento fundamental para os resultados dos negócios, fazendo-o ser parte da visão estratégica para o desenvolvimento comercial de nações como Dinamarca, Coréia do Sul ou Reino Unido. A Coréia do Sul, por exemplo, fez, nos últimos anos, grandes investimentos em formação profissional, apoio e financiamento às empresas. Está promovendo um rápido crescimento do design no país e influenciando outros países da região, como China e Japão. Exemplo: a Samsung, com o apoio do governo coreano, mudou seu foco e deixou de ser considerada uma empresa que copia para ser avaliada como a quinta maior geradora mundial de patentes, atrás da IBM e da Cannon, mas na frente da Sony e da Hitachi. Parafraseando o que Margareth Thatcher, primeira-ministra do Reino Unido, disse em 1987: “Design or decline!”. 

Mais cedo ou mais tarde, a sua empresa vai investir seriamente em design, e se ainda não despertou para as vantagens de conduzir sua gestão baseada em estratégias de design, está na hora de subir os degraus dessa escada. Os dias de competição por preços estão contados, especialmente quando países da Ásia estão produzindo produtos cada vez mais baratos. Para marcas serem competitivas no futuro, terão que basear o sucesso no design, na inovação, na criatividade, na exploração da tecnologia e na rapidez em responder às mudanças de mercado. 

Se você ainda tem dúvidas de que investir em design é importante, leia o que Bob Hayes, professor da Harvard Business School, afirmou: “Há 15 anos, as empresas competiam em preços. Hoje competem em qualidade. Amanhã competirão em design”.

Postado por Ricardo Leite - 15/03/2012
Mundo do Marketing

Enviado por Alexandre Alberto Weimer / O2 multicomunicação

sexta-feira, 9 de março de 2012

Ouro Fino entra no mercado de Cervejas

A Empresa de Águas Ouro Fino entra no segmento de cervejas especiais, em parceria com a microcervejaria curitibana Gaudenbier, do Grupo Gauden Flor.
Marca consolidada como chope, as cervejas Gaudenbier continuam a ser produzidas de forma artesanal, em Santa Felicidade, e passam a ser comercializadas pela Ouro Fino nas garrafas de vidro de 600 mililitros e long neck, nas versões pilsen, lager, pale ale e hefe-weissbier.
A estimativa inicial da Ouro Fino é de faturamento anual de 1 milhão de reais com as cervejas, o equivalente a mais de 1% das vendas de todos os produtos da empresa. A expectativa de produção neste início de parceria é de 5 mil litros da bebida por mês.
A Gaudenbier será comercializada inicialmente em restaurantes da região metropolitana de Curitiba.

Depois da sacolinha, deputado quer proibir Caixa de Papelão

Mais um projeto de lei que pode afetar a vida do consumidor tramita na Câmara dos Deputados.
Está em análise projeto de lei do deputado Salvador Zimbaldi (PDT-SP), que proíbe supermercados, mercearias, açougues e outros modalidades de comércio de fornecerem caixas de papelão para embalagem ou transporte de compras dos clientes. O uso dessas embalagens cresceu com a proibição de sacolas plásticas em algumas cidades.
O parlamentar argumenta que a reutilização de caixas de papelão representa “elevado risco à saúde pública”. Segundo o deputado, “estudos indicam maior quantidade de bactérias nessas embalagens que em sacolas plásticas ou ecobags”.
O projeto prevê multa de 10 mil reais (20 mil em caso de reincidência) e suspensão das atividades dos estabelecimentos que descumprirem a lei.
O projeto ainda será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; Seguridade Social e Família; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara

sexta-feira, 2 de março de 2012

Camisa do Inter de Porto Alegre tem embalagem especial

A nova camisa do Sport Club Internacional, fornecida pela Nike, ganhou uma embalagem especial.
A embalagem do uniforme do Inter de Porto Alegre é semelhante a uma bolsa de sangue e faz parte da campanha de marketing “sangue colorado”.

Ao comprar a peça, o torcedor receberá um pacote diferenciado. Em vez de papel ou papelão, estará um isopor branco com uma faixa vermelha com o símbolo da empresa americana. Ao abrir a embalagem, o colorado encontrará diversos cubos de gel que lembram gelo. No meio deles, a “bolsa de sangue”, onde estará a camisa.